Presídio de Turmalina vem chamando a atenção em Minas Gerais por um motivo positivo: mais de 85% dos detentos participam de projetos de estudo e trabalho voltados para a ressocialização.

Entre as iniciativas, o Projeto Lapidar é um dos mais fortes. Nele, presos do regime semiaberto ajudam na limpeza e manutenção de espaços públicos. 90% dos custodiados autorizados para o trabalho externo já aderiram. Outro programa de destaque é o Remição pela Leitura, que dá a chance de reduzir a pena através da educação. Já o Cultivando a Liberdade garante a produção mensal de cerca de 80 kg de hortaliças, que são doadas para entidades filantrópicas da região.

A unidade conta com a extensão da Escola Estadual Professora Edite Gomes, que já atendeu mais de 170 alunos. Hoje, 22 presos seguem estudando, inclusive no Ensino Superior, com aulas em três turnos. Outra frente importante é a Fábrica de Artefatos de Concreto*, onde internos produzem blocos usados em obras públicas.

Dentro da própria unidade, o Projeto Melhorias PRTUR mobiliza presos na manutenção do espaço. Graças a ele, já foram feitas novas celas, sala de aula, biblioteca, vestiários, ampliação do refeitório e até a construção de mais de 300 m² de muros.

No site Gazeta dos Vales, o diretor-geral, José Carlos Vieira, disse que esses projetos fazem toda a diferença: “Quanto mais investimos em ressocialização, mais entregamos à sociedade pessoas preparadas, capacitadas para o trabalho e com novas oportunidades quando deixarem o sistema prisional”, encerra.